Ser um bom porteiro vai além da simpatia

Atenção a detalhes, presteza, senso de responsabilidade, discrição e ética são atributos fundamentais a esse profissional, fundamental para manter a ordem nos condomínios residenciais e comerciais

Por Hugo Oliveira

Os 20 porteiros que trabalham nos cinco residenciais já entregues no Complexo Residencial Eldorado Parque devem receber um cumprimento especial neste 9 de junho, afinal a data celebra esse profissional que leva comodidade, segurança para as pessoas, e cujo trabalho é fundamental para manter a ordem nos condomínios residenciais e comerciais.

Conhecedor da rotina dos moradores de um condomínio, ele costuma ser amigo de todos, mas, para ser um porteiro não basta apenas simpatia. Atenção a detalhes, presteza, senso de responsabilidade, discrição e ética são atributos fundamentais a esse profissional. Para o síndico do residencial Harmonia, Rodolpho Silva, a presença de porteiros é imprescindível. “Além de cuidar da portaria e receber visitantes, mercadorias e correspondências, o porteiro é um agente a mais de segurança, que consegue identificar ameaças e impedir a entrada de estranhos. É um profissional muito importante e o pessoal daqui do Harmonia consegue cumprir essa tarefa satisfatoriamente”.

Porteiro há seis anos, Ricardo Volpato conta que chegou na profissão por meio de uma promoção, quando ainda era auxiliar de serviços gerais. Ele ressalta que para dar certo na função, o porteiro deve ter algumas características essenciais. “Na portaria, estamos na linha de frente do condomínio, somos o primeiro contato com visitas e também com ameaças. Além disso, precisamos ter paciência para resolver questões internas com moradores, bem como atenção aos detalhes para identificar ameaças e ética, evitando comentários sobre a vida das pessoas”.

Para ele, às vezes, o porteiro tem que ter até vocação para psicologia. “Muitos moradores gostam de nos contar questões pessoais e até de desabafar. Sou um ‘orelhão’, mas só orelha, pois ouço e não comento nada”.

Além do trabalho de porteiro, com em escala de 12h por 36h, Ricardo durante as folgas trabalha com manutenção em computadores. “Gosto muito da profissão de porteiro, mas também atuo como técnico em informática. Sonho daqui uns anos poder abrir um negócio próprio na área”.

Profissional imprescindível

Para o síndico do Villa Lobos, Rubens Bueno, a presença de porteiros no condomínio é imprescindível, uma vez que a figura se torna os olhos e ouvidos dos condôminos em relação a quem entra e sai do residencial. “É uma função importantíssima, que garante a ordem, a segurança e o bem-estar de quem vive aqui. São treinados a identificar ameaças e a fazer o controle de entrada e saída do prédio”.

Guilherme Fernandes, 21 anos, tem sete meses de profissão, todos eles no residencial Villa Lobos, no Eldorado Parque. Ele afirma que sempre trabalhou com pessoas e por isso leva a profissão com tranquilidade. “Ser porteiro é ótimo, me sinto feliz em passar a sensação de mais segurança para os moradores, além de auxiliar para o bem-estar de quem mora e trabalha aqui”.

Para ele, todo porteiro tem que ter algumas características, como responsabilidade, pontualidade, atenção, habilidade de comunicação e sigilo. “Tento ser atencioso, tratar bem as pessoas, estar atento às necessidades e à segurança e ser prestativo. Muitos moradores gostam de vir conversar e nos tornamos amigos, conversamos em ambientes profissional e pessoal”.

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